Banda: Sirenia
Álbum: The Enigma of Life
Ano: 2011
País: Noruega
Estilo: Gothic Metal
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Conheço a banda desde do início, é uma das últimas que ainda escuto do estilo, dessa vez convidei especialmente meu amigo Júlio André (@jagutheil) para fazer um texto à altura dessa magnífica banda. Com vocês: Sirenia por Júlio André Gutheil.
Ao que parece, Morten Veland (dono do Sirenia) gostou do resultado que teve com o disco “The 13th Floor” (2009). Em linhas gerais, este “The Enigma of Life” é uma muito interessante evolução do trabalho anterior, já que trilha os mesmos caminhos que ele, porém sem soar repetitivo ou uma cópia descarada. E outro fator que dá essa impressão boa de evolução numa sonoridade estabelecida, foi a permanência de Aylin na banda (já que o Sirenia teve quatro vocalistas diferentes em seus cinco álbuns de estúdio), que agora já se sente mais a vontade e confiante, mostrand-se uma cantora extremamente competente e talentosa.
Como já disse, ao longo do disco se ouve uma evolução natural da sonoridade de “The 13th Floor”. Na comparação com os primeiros discos da banda, o som apresentado soa decididamente menos intenso e climático, mas sem perder muito do peso ou nada em grandiosidade. “The Enigma of Life” tem as caractarísticas que se tornaram marca registrada das compoisções de Veland: orquestras pomposas e corais grandiosos e impactantes, que mesmo nesse redirecionamento acabam rementendo a seus momentos dourados no Tristania.
Mas esse remetimento é algo mais discreto, pois as compoisções não tendem nem um pouco a serem saudosistas, muito pelo contrário, sendo elas bastante modernas e eficientes, destoando do claustrofóbico e arrastado clima de muitas compoisções antigas. Podemos dizer que a essência de um gótico sombrio e sinfônico continua ali, mas com uma roupagem e abordagem diferentes.
A guitarra de Morten (que aliás toca absolutamente tudo na banda em estúdio) está bem presente e atuante, acredito que até mais que no disco anterior. Nos demais instrumentos ele é bem competente, mas nada de espetacular, mas dá para o gasto. Talvez seja isso que falte ao Sirenia, mais integrantes fixos, que tenham outras influências, que acrescentem coisas novas, um sangue novo a banda. Daí então decididamente teria cara de banda mesmo, não só mais um projeto de Morten Veland.
Pra terminar: é sim um bom disco. Nada revolucionário ou genial, mas que mostra que Veland sabe bem o que quer, mesmo que isso seja de uma certa inflexbilidade por parte dele. Pra quem gostou do “The 13th Floor” é um prato cheio.
Ao que parece, Morten Veland (dono do Sirenia) gostou do resultado que teve com o disco “The 13th Floor” (2009). Em linhas gerais, este “The Enigma of Life” é uma muito interessante evolução do trabalho anterior, já que trilha os mesmos caminhos que ele, porém sem soar repetitivo ou uma cópia descarada. E outro fator que dá essa impressão boa de evolução numa sonoridade estabelecida, foi a permanência de Aylin na banda (já que o Sirenia teve quatro vocalistas diferentes em seus cinco álbuns de estúdio), que agora já se sente mais a vontade e confiante, mostrand-se uma cantora extremamente competente e talentosa.
Como já disse, ao longo do disco se ouve uma evolução natural da sonoridade de “The 13th Floor”. Na comparação com os primeiros discos da banda, o som apresentado soa decididamente menos intenso e climático, mas sem perder muito do peso ou nada em grandiosidade. “The Enigma of Life” tem as caractarísticas que se tornaram marca registrada das compoisções de Veland: orquestras pomposas e corais grandiosos e impactantes, que mesmo nesse redirecionamento acabam rementendo a seus momentos dourados no Tristania.
Mas esse remetimento é algo mais discreto, pois as compoisções não tendem nem um pouco a serem saudosistas, muito pelo contrário, sendo elas bastante modernas e eficientes, destoando do claustrofóbico e arrastado clima de muitas compoisções antigas. Podemos dizer que a essência de um gótico sombrio e sinfônico continua ali, mas com uma roupagem e abordagem diferentes.
A guitarra de Morten (que aliás toca absolutamente tudo na banda em estúdio) está bem presente e atuante, acredito que até mais que no disco anterior. Nos demais instrumentos ele é bem competente, mas nada de espetacular, mas dá para o gasto. Talvez seja isso que falte ao Sirenia, mais integrantes fixos, que tenham outras influências, que acrescentem coisas novas, um sangue novo a banda. Daí então decididamente teria cara de banda mesmo, não só mais um projeto de Morten Veland.
Pra terminar: é sim um bom disco. Nada revolucionário ou genial, mas que mostra que Veland sabe bem o que quer, mesmo que isso seja de uma certa inflexbilidade por parte dele. Pra quem gostou do “The 13th Floor” é um prato cheio.
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3 comentários:
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Muito bom, faz-me lembrar dos velhos tempos que eu era fissurado em gothic metal
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