10 de junho de 2012



Banda: Damnation Angels
Álbum: Bringer Of Light [Japanese Edition] 
Ano: 2012
País: UK
 Estilo:  Symphonic Power Metal
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Essa, assim como o Angels & Airwaves, é uma banda que se você olhar uma foto como a do topo, você logo julga ser uma banda emo de sujeitinho de cabelinho, portanto, não digna de merecer a atenção de seus preciosos ouvidos. Calma! Não adianta julgar pelo Pellek, que é o vocalista, o rapaz do centro da foto, do cabelinho, que eu não sei por que o cabelo dele está mais claro e os olhos azuis na foto. Porém, a banda é muito mais do que você pode julgar só pelo visual dele. É uma banda fantástica, com um vocalista fantástico, com uma sonoridade fantástica.

Quando digo essas palavras, não estou de brincadeira. Fiquei feliz pela postagem do Angels & Airwaves não ter feito repercussão negativa, nem preconceito. Pelo contrário, as pessoas se interessaram no som da banda, e a maioria curtiu! Desejo fazer o mesmo com o Damnation Angels, até porque essa banda faz Symphonic Metal, e a maioria dos usuários que visitam nosso blog tem como preferência essa vertente e suas primas, como o Power Metal, ou o Folk Metal.
Entretanto, essa banda, no momento é, no mínimo, misteriosa, porque apesar de não ser exatamente nova, não é velha, mas não há informações sobre ela facilmente por aí. O Facebook, Twitter, Youtube e MySpace são apenas veículos de divulgação de seu som, shows e lançamentos, e não um meio de propagar sua história. A banda ainda não tem página na Wikipédia. Até mesmo achar sua demo e seu EP são uma missão impossível. Apenas o álbum está tranquilo de encontrar. Mas falo o que posso falar.
O Damnation Angels teve início no ano de 2006, em Doncaster, na Inglaterra. Nesse mesmo ano, a banda lançou uma demo chamada “W.I.L.D.” que repercutiu muito bem pelo Reino Unido pela tendência a ser uma grande banda que eles apresentaram, pelos solos de guitarra, pela bateria bem composta, e pelo forte vocal de Dane Deangelis. Will Graney era o guitarrista, o backing vocal e o responsável pela orquestra. John Graney na bateria e Gabriel Scott no baixo completavam a formação.
Mais tarde, em 2008, o grupo recebeu complemento à sua formação com a chegada do vocalista Lewis Starfire no lugar de Dane Deangelis e do tecladista Dawn Trigg, ficando, assim, com o line-up mais completo que nunca. Os rapazes então fizeram uma porrada de shows por todo o Reino Unido, e a coisa deu muito certo, e sentiram que poderiam empurrar a banda adiante. Em fevereiro de 2009, portanto, a banda decidiu entrar no Grindstone Studios Ipswich para criar uma obra de Symphonic Metal e testar do que são capazes, ver se funcionaria de verdade. Contaram, então, com a ajuda do estimado produtor Scott Atkins, que trabalhou com bandas como Sylosis, Man Must Die, Mutant, etc. Após alguns meses de trabalho duro, a obra saiu: um EP intitulado “Shadow Symphony”, que contou com a divulgação do artista finlandês Jan Yrlund, que já trabalhou com bandas como Korpiklaani, Sirenia e Turisas. Com sua ajuda, o EP poderia ter vida e tudo ficaria completo. E deu certo. A banda ganhou força e repercussão positiva.
Entretanto, em 2010 houve mudanças na formação. Saíram o vocalista Lewis Starfire e o baixista Gabriel Scott para a entrada de Pellek e Stephen Averill, respectivamente. Com essa mudança, começaram os trabalhos para o lançamento de seu debut, que causou bastante expectativa nos fãs, até pelo aperitivo que a banda soltou no Youtube com a faixa “Pride (The Warrior’s Way)”, que é maravilhosa! A música apresenta sonoridade influenciada pela cultura japonesa, o que é bem interessante, principalmente para os otakus de plantão. Rsrs!
Enfim, saiu, em 2012, o tão aguardado álbum, que recebeu o título “Bringer of Light” e uma bela capa. Álbum perfeito, com músicas compostas com maestria, orquestra afinada, dando a atmosfera que o Symphonic Metal exige nas canções, somados com a forte atmosfera proporcionada pelos teclados, que faz até lembrar de um teatro e um conserto de Música Clássica, porém, com uma banda de Metal no palco. Distorções de acordo, belos solos com escala, bateria forte e pegada, até mesmo músicas divididas em atos, sem mencionar o mais notório: o domínio vocal apresentado pelo vocalista norueguês Per Fredrik “Pellek” Asly, se mesclando perfeitamente com distorções pesadas e o poder massivo da orquestra, alcançando notas altas e agudas que fazem um fã sem experiência vocal desafinar facilmente.
O domínio de sua voz é algo que dá gosto de ver, e o Pellek faz questão de apresentar. Em seu canal oficial no Youtube, ele disponibilizou um vídeo onde ele mostra as notas máximas que alcança, começando do grave e terminando no agudo. O vocalista alcança 4 oitavas (A2-C6), e o mais interessante é que nesse vídeo ele não está a capella. Até para isso ele pôs um fundo musical embaixo, e deixou esses 2 minutos de demonstração vocal realmente fascinantes. Vou deixar o vídeo, é só clicar aqui, e vocês saberão do que estou falando. Tenho certeza absoluta que vocês não verão o vídeo apenas uma vez.
Mais um presente para os otakus de plantão que a banda dá é a faixa bônus da versão japonesa do álbum, exatamente a que estou disponibilizando nessa postagem: Kurenai, cover do X-Japan. A música é cantada em japonês mesmo. Agora, se o otaku não conhece o X-Japan e canta apenas as aberturas e encerramentos dos animes, agora tem Metal em japonês pra cantar! Hahaha… além disso, procurar o X-Japan é uma ótima!
Enfim, uma banda que certamente deve ser ouvida, pela beleza de seu trabalho, pela competência de seus músicos, pela sua dedicação, pelo alto nível de produção, em todos os sentidos! 

(Texto na Integra do rafadeitos)









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4 comentários:

Pikachu Sama disse...

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powerofsteel disse...

Que banda massa Xará!!

Travel Total disse...

muito boaaaa! um dos melhores álbuns de 2012!

Shiryu disse...

Cara a Banda é maravilhosa, adorei o post, faia tempo que não me apaixonava por uma banda como foi com essa maravilhoso trabalho desses ingleses ^^