5 de junho de 2011




Banda: Unexpect
Álbum: Fables of the Sleepless Empire
Ano: 2011
País: Canadá
Estilo: Progressive Avant Garde
Metallum

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Existe um elo sagrado comigo e o estilo chamado Avant Garde. Conheci três bandas ao mesmo tempo em 2008 que até não paro de ouvi-los depois de tanta banda entrando e saindo da minha list e cabeça. A primeira e mais influente se chama Mirrorthrone (Rei), a segunda mais charmosa se chama Diablo Swing Orchestra (Rainha) e a terceira e bobo da corte se chama Unexpect, ninguém acredita, confia ou desconfia, mas é o único que sabe todos os segredos do castelo.

Demorou uma eternidade, pois o último álbum saiu em 2006 e a banda não lançava nem uma brisa do que estava fazendo até mês passado. Esse tempo todo, eles ganharam tanto nome abrindo shows para bandas de grande nome no cenário até para o Dream Theater, tanto que o tecladista do Dream Jordan Rudess chamou Unexpect de algo que ele sempre quis tocar, mas ainda não conhecia pessoa viva para fazer. A banda seguiu o camingo errado, lançando apenas dois álbuns, sendo o primeiro dado de graça e com apenas mil cópias de tiragem e o segundo se tornando um produto lendário, mas acho que aqui no brasil o encontra lá no cantinho empoeirado de grandes lojas de metal. O lance foi tocar o número máximo de vezes ao vivo e ver qual é. E eles viram.

Hoje são a maior referência no gênero no cenário. Até mesmo no Map of Metal feito ano passado (procura no google) eles estavam como banda destaque e mais impressionante, conseguiram uma legião de fanáticos pelo mundo. Não dá para ficar apenas fã do Unexpect, tem que virar fanático.

'Fables of the Sleepless Empire' é ousado demais, absurdo como os próprios integrantes alegam. Causa um terror medonho tentar acompanhar a sonoridade, é seguir a melodia e dança da forma deles. Se não for desse jeito vai morrer sem compreender o que diabos é Avant Garde. Não irei falar do instrumental, ninguém consegue. Prefiro seguir pelo sentimento o que causa e o emblema que a banda destaca naquilo que cria como elemento musical.

Unexpect é banda mais perfomática que irá existir. Sentimentos são colocados na voz de Leïlindel que transpira em nosso poros e se torna uma doença contagiosa e febril. Syriak é o artista que em vez usar pincéis para pintar paínes expressionistas, inventou que tocar guitarra é a mesma coisa, só um pouco dolorido. ChaotH e sua máquina 9-String Bass, ele já ditava moda tocando bass, o que se pode esperar tocando uma 9? Artagoth leva as vozes mais sinuosas, ele que faz as passagens sem nexos nas músicas, sua guitarra mescla o universo em notas únicas. Blaise Borboen-Leonard é o novato que toca violino. ExoD faz o mundo pulsar nos teclados e assim Unexpect dita um universo sem cor, pastel e confuso que a música ainda não está preparada para compreender, somente os forte e bravos.

A expressão máxima do que é música é Unexpect e meu pelo Avant cresceu ainda mais depois desse álbum que é feito para ficar sem entender. Não dedico para ninguém, não quero que todos ouçam, só quero aqueles que buscam o experimental e tenha uma cabeça aberta para o desconheçido da banda mais criativa do mundo.





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3 comentários:

Pikachu Sama disse...

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powerofsteel disse...

Xará, esse disco simplesmente é o melhor Avant do ano e pra mim o do mundo!!

Como já disse, sou fanzasso da banda desde o dia que você me apresentou e se não me engano foi no fim de 2008, certo? Curto muito espontaniedade, loucura emblemática, que faz a fórmula do Unexpect.

Ana Karoline disse...

Espontainedade e loucura emblemática! Isso mesmo Luís! A vontade é de que o mundo inteirinho conhecesse e degustasse a mistura de sabores que é essa banda. Inexplicavelmente viciante!